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Nome cientifico: Cambarllus patzcuarensis “orange”
Nomes comuns: CPO , orange dwarf crayfish (lagostim laranja anão)
Habitat natural: Lago Patzcuaro, uma cratera vulcânica moldada pela erosão, México
Ph: 6,5-8,5
Dh: 4-18
Temperatura: 22ºC – 26ºC
Manutenção: Fácil
Apesar da sua linda coloração laranja, este não é o seu aspecto natural, sendo uma variante criada em cativeiro, podendo-se encontrar varias consistências nos laranjas, que dependem dos genes adquiridos através da reprodução selectiva afectando também, a presença ou não de padrões como riscas ou manchas mais ou menos claras ou até mesmo esbranquiçadas e acastanhadas.
A coloração natural dos cambarellus patzcuarensis é semelhante a outras espécies do género cambarellus, tendo como cores base os castanhos e os cinzentos com transparências e duas riscas longitudinais.
Outra variante existente é a “schoko” muitas vezes confundida como sendo a forma selvagem, apesar de ser também apurada em cativeiro, define-se por um castanho “chocolate” sólido sem transparências.
Os Cambarellus patzcuarensis vivem em media cerca de um ano e meio atingindo 3cm o macho e 4cm a fêmea quando adultos.
Cada caso é um caso, podendo haver exemplares que ignoram os companheiros de aquário, vivendo pacificamente com peixes pequenos e camarões, sem que hajam conflitos ou mortes, mas também existem muitos que são um pouco agressivos para com os companheiros de aquário, tentando sempre apanhar camarões mais distraídos e os peixes pequenos depois das luzes apagarem, como se pode constatar na internet através das inúmeras fotos dos nossos amigos felizes da vida a comerem um camarão que acabaram de cortar ao meio. Apesar disto, não tocam nas plantas.
Por estas razões e não só é que o aquário deve ser bastante vigiado, isto é, se queremos tentar juntar outras espécies com eles, para que se possa intervir caso necessário.
Outro aspecto importante a ter em conta é a quantidade de esconderijos, estes protegem os mais calmos ou mais pequenos de outros mais agressivos e onde qualquer um se pode refugiar na altura da eclise (muda do exoesqueleto), altura em que estão bastante sensíveis e que podem facilmente ser canibalizados pelos outros. Os esconderijos são também imprescindíveis para as fêmeas ovadas, que estão sob grande stress, e lhes providenciam segurança, e por isso, o alimento deve ser dado junto do esconderijo para que ela se alimente sem ter que se expor desnecessariamente. Estes esconderijos podem ser feitos com um emaranhado de raízes ou troncos ramificados, grutas entre pedras, tocas feitas de canas, tubos PVC / VD ou ainda com uma camada de folhas a cobrir o fundo do aquário.
No que toca a alimentação, não são esquisitos, aceitando de tudo um pouco desde alimento especializado para invertebrados a alimentos para peixes de fundo, basicamente tudo o que seja granulados e pastilhas que afundem, o essencial é variar.